quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

BRINCADEIRAS NA FRENTE DO ESPELHO

Objetivo(s):
  • Familiarizar-se com a imagem do corpo.
  • Trabalhar imitações, gestos e expressões.
  • Construir a identidade.
Ano(s): Creche

Tempo estimado: De 15 a 20 minutos por dia.


Material necessário:
Dois espelhos grandes (de preferência presos à parede), cartazetes com fotos de diferentes expressões faciais retiradas de revistas ou da internet, aparelho de som, fantasias, bijuterias, chapéus, maquiagem infantil e colchonete.



Desenvolvimento:


1ª etapa 

Todas as atividades devem ser feitas em frente aos espelhos, sempre estimulando a observação.


Atividade 1 

Incentive os pequenos a observar a própria imagem. Peça que eles toquem diferentes partes do corpo. Proponha brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Estimule-os a imitar os gestos dos colegas: Vejam a careta do João! Vamos fazer igual?


Atividade 2 
Coloque músicas do cancioneiro popular (Caranguejo Não É Peixe, Cabeça, Ombro, Perna e Pé etc.) que abordem partes do corpo ou sugiram movimentos. O objetivo é se aventurar em novos gestos e imitar os colegas.


Atividade 3 
Proponha agora a brincadeira seu-mestre-mandou. Com todos em pé, dê os comandos: Cruzar as pernas!, Ajoelhar-se!. A cada posição, estimule-os a se observar e testar possibilidades de movimento.


Atividade 4 
Para brincar com expressões faciais, mostre cartazetes com diversas fisionomias. Depois, sugira que a garotada faça caretas variadas.


Atividade 5 
Hora do faz-de-conta: sugira que cada um escolha se quer brincar de casinha, fantasiar-se ou maquiar-se. Ofereça novas possibilidades de acessórios e de brincadeiras.


Avaliação:
Observe se houve concentração, interação com o espelho e com os colegas e exploração dos gestos e materiais. Sempre que possível, repita a seqüência com outras propostas e brincadeiras.


Flexibilização:
Tocar as diferentes partes do corpo é muito importante para a criança com deficiência visual. Descreva os gestos feitos pelas outras crianças e, nas primeiras vezes, ajude a criança a imitar. Você também pode ampliar o tempo de realização das atividades propostas, permitindo que a criança toque nos colegas. O estímulo auditivo também é fundamental. Músicas, barulhos e comandos sonoros podem ajudar. Na atividade das caretas, você pode trabalhar com sons (todo mundo faz barulho de riso, todo mundo imita choro). Oferecer um espaço adequado para que esta criança também possa desenvolver a sua mobilidade é outra ação fundamental. Organize os cantos da creche de modo que o bebê possa explorar os espaços e localizar-se no ambiente, garantindo a sua progressiva autonomia.


Deficiências: Visual


Fonte: Nova Escola




quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

PLANO DE AULA: PLANETA AZUL E HORTA ESCOLAR


Disciplinas: Português e Ciências

Público Alvo: Alunos do 4º e 5º Ano 

Conteúdo: Português e Ciências

Objetivos: 
  • Sensibilizar e conscientizar as crianças de que a vida depende do meio ambiente e o meio ambiente depende de cada cidadão deste planeta. (planeta azul) 
  • Despertar o interesse das crianças para o cultivo da horta e conhecimento do processo de germinação 
  • Conscientizar da importância de estar saboreando um alimento nutritivo e saudável 
  • Dar oportunidade aos alunos de aprender a cultivar o terreno para o cultivo de plantas utilizadas como alimento. 
  • Criar na escola uma área produtiva pela qual, todos se sintam responsáveis 


Metodologias:

1° Momento: Acolhida Dinâmica do Abraço

2º Momento: Apresentar para os alunos o banner com a letra e imagens da música de Chitãozinho e Xororó – Planeta azul quer você pode encontrar a letra clicando AQUI

Em seguida distribuir a letra da música e propor aos estudantes de escutar com a melodia da mesma.

3º Momento: Cantar com os estudantes a música planeta azul, propondo um momento da fala dos estudantes a partir da reflexão de cada estrofe

4° Momento: Sugerir aos estudantes que dramatizem a letra da música através de gestos.


5 °Momento: Levar os estudantes ao espaço da horta. Em seguida sugerir a divisão de grupos, um dos grupos ficará com a responsabilidade para adubar o terreno ao qual foi construída a hortinha na escola. O outro grupo ficará responsável pela construção de uma nova horta.

7 °Momento: Propor uma atividade para casa a respeito dos conteúdos passados em sala de aula.



Recursos: TNT, livros didáticos, giz de cera, computador, impressora, etc.


Avaliação: Observação periódica do interesse dos estudantes a partir do seu conhecimento prévio em seu processo de aprendizagem. 

SITUAÇÕES-MATAMÁTICAS


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

VOLTA ÀS AULAS SEM CRISE


É muito comum crianças e adolescentes terem dificuldades para entrar no ritmo escolar após passar as longas férias de verão distante do ambiente escolar, seja em casa ou viajando. Mas saiba que, mais do que possível, é muito importante que seu filho comece o ano bem motivado.

O primeiro passo é tranquilizá-lo, já que um novo ano costuma ser a causa de muita ansiedade. "Os amigos serão os mesmos? E se forem novos colegas, eles vão gostar de mim? Quem serão os novos professores? Será que vou gostar das matérias da nova série?". Essas e outras perguntas estão na cabeça da molecada quando chega a hora de voltar para a escola.

Cabe também a você, como pai, se avaliar. "Será que não sou eu mesmo a causa de grande parte da ansiedade de meu filho?". Muitas vezes não acreditamos que na escola nosso filho terá a mesma atenção e carinho que recebe em casa. Tente se tranquilizar. "A escola é o melhor lugar para seu filho estar. Lá, ele conquista independência e autonomia", garante a pedagoga Rita Arruda, da Escola Árvore da Vida, em São Paulo. 

Confira abaixo nove dicas que você pode aproveitar para o seu filho voltar às aulas com gás total!

1) Organizar o material escolar e a mochila

Toda criança gosta de organizar o material escolar para a volta às aulas, principalmente se ele for todo renovado. Mas atenção: renovar não significa apenas comprar material novo. Claro que no começo do ano é necessário trocar muita coisa. Mas você pode aproveitar livros usados por outras crianças, encapar cadernos que já possuía, reparar lápis, estojo e mochila. Essas mudanças já deixam a criança motivada e ansiosa para usar o material, mesmo quando não é recém-saído da loja.

Outra ideia é pedir para seu filho escrever nas etiquetas, ele mesmo, todos os seus dados pessoais - como nome, série e disciplina.


2) Arrumar o local de estudo

Para ter vontade de estudar, a criança precisa de um local aconchegante. Se ela já tem uma escrivaninha ou uma mesa onde costuma estudar, proponha uma nova organização. Junto com seu filho, esvazie gavetas e arrume tudo novamente. Se o seu filho não tem um cantinho para estudar, é hora de providenciar um. Pode até ser a mesa da sala ou da cozinha, mas o seu filho tem de sentir que aquele espaço é só dele na hora de fazer a lição de casa. 

Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita, lembra que é importante que o local tenha uma boa iluminação - seja por luz natural de uma janela, ou artificial, de uma lâmpada - e que a televisão esteja desligada ou bem longe.


3) Retomar o que a criança mais gosta na escola

É hora de lembrar seu filho de tudo o que a escola tem de bom. Fale das pessoas que ele mais gosta e irá reencontrar, ajude-o a relembrar os passeios e atividades do outro ano que ele mais gostou. Nos primeiros dias, se possível, chame um ou mais coleguinhas para brincar com seu filho. É uma maneira de estreitar novamente as amizades e de fazer com que seu filho tenha ainda mais vontade de ir para a escola.


4) Compartilhar suas próprias experiências

Há momentos na vida escolar que são mais sensíveis. Se seu filho vai para o 6o ano, por exemplo, não terá mais só um professor. Que tal contar para ele um bom momento de sua vida escolar para acalmá-lo? 

"Falar sobre como o contato com diferentes professores é interessante, ajuda", conta Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita. Além disso, vale a pena seu filho ter uma agenda, para se organizar com o número grande de tarefas escolares exigido por cada professor.


5) Se a escola for nova, ajudar na readaptação

Se o seu filho está trocando de escola nesse ano, vocês terão um importante período de adaptação. Se necessário, acompanhe-o nos primeiros dias de escola. Se não puder, mande a avó, a tia ou alguém em quem a criança tenha confiança. 

Não deixe de explicar ao seu filho por que aconteceu a troca e fale sobre tudo o que tem de bom na escola nova. Ele vai ficar curioso para ver todas essas novidades. 

Além disso, estimule-o a se enturmar. Encontrar colegas que tenham interesses em comum é importante nessa fase. Mas aceite o ritmo do seu filho. Não se espante se ele estiver calado no início. Cada um tem um ritmo. Esteja disponível para conversar se ele quiser. 

Conhecer a direção, os professores e ter confiança no colégio fazem seu filho confiar também. Mas, se passar alguns meses e ele não se adaptar mesmo, o ideal é repensar a escolha e considerar a troca de escola.


6) Buscar orientação com profissionais da escola

Algumas crianças e jovens têm mais dificuldade do que outras para voltar ao ritmo, aceitar mudanças ou lidar com a rejeição. Caso você note uma alteração muito brusca no comportamento do seu filho, como agressividade ou desânimo, busque ajuda especializada com a coordenação da escola.


7) Voltar à rotina gradualmente

Nada de mudanças bruscas. Se o seu filho viu muita televisão nas férias e você quer que ele diminua a quantidade durante o período de aulas, tem de fazer isso aos poucos, pois as crianças sofrem mais com mudanças radicais. Vá diminuindo o tempo diário de TV gradualmente. O mesmo vale para as horas de sono, o horário de acordar, o tempo para brincar... Faça tudo aos poucos, de modo que seu filho não sinta que simplesmente parou de se divertir porque as aulas recomeçaram.


8) Jogos e atividades de integração

Informe-se se na escola do seu filho os professores dão atenção a atividades de integração lúdicas, especialmente no começo do ano quando muitas crianças ainda não se conhecem. Alguns exemplos são aulas de circo, oficina de contação de histórias, caça ao tesouro, gincanas.


9) Criar uma rotina

É importante que tanto você quanto seu filho criem uma rotina de atividades que deve ser seguida até o fim do ano. Isso porque durante a vida escolar, as lições de casa, os trabalhos e as provas se tornam cada vez mais frequentes, exigindo dos alunos organização e planejamento. A falta de uma rotina pré-estabelecida muitas vezes compromete o aproveitamento do seu filho na escola. 

Isso inclui o horário para levantar, ir à escola, fazer as lições, dormir. Mas você também deve ter o hábito de conversar sobre o cotidiano da escola - o que foi ensinado naquele dia; que tipo de trabalhos foram feitos com os colegas - e deve impedir que a criança falte às aulas ou deixe de cumprir as atividades no horário em que foram combinadas. 

Seja firme. Por mais que seu filho choramingue, não queira acordar cedo e sinta falta das férias, não ceda. A adaptação à rotina depende da sua postura como mãe ou pai.


Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/volta-aulas-672687.shtml

PASSATEMPOS SOBRE CONSUMO CONSCIENTE E TRABALHO INFANTIL




Fonte: Revista Agrinho ( UMA BOA ESCOLHA - Séries Iniciais)

BRINCANDO COM AS CORES

A experiência com as cores começa na primeira infância, por isso as professoras podem realizar atividades lúdicas desde o Maternal para estimular os pequenos e ajudá-los no reconhecimento das cores e no desenvolvimento da percepção visual. 


Veja a seguir algumas sugestões para inserir as crianças num universo todo colorido: 


Para iniciar o trabalho é importante que as crianças associem as cores a objetos do seu dia-a-dia. Sentados em roda no chão, peça a elas para falarem algo que seja azul, vermelho, amarelo, verde, branco, preto etc.





CARNAVAL DOS BICHOS

Com chapéus, máscaras e paródias de marchinhas, você transforma a matinê da escola em uma verdadeira festa na floresta.





Obs.: Os moldes das máscaras eu acabei retirando da revista e extraviando, mas acho que pelos desenhos acima fica fácil de confeccionar.


Apresente as paródias de Marchinhas: 


As marchinhas são músicas feitas especialmente para os bailes de Carnaval que tiveram o seu auge nos anos 30, 40 e 50. A primeira delas foi “Ó Abre Alas”, composta pela maestrina Chiquinha Gonzaga em 1899, e essa canção anima os bailes carnavalescos até hoje. 


Fonte: Guia Prático para Professoras - Educação Infantil

INÍCIO DO ANO LETIVO

As férias estão acabando e logo inicia-se o ano letivo, aqui vão algumas sugestões para receber os alunos com muita alegria!

CARTAZ DE BOAS-VINDAS

Cada professora usa sua criatividade e os materiais que tiver disponíveis. O importante é ter capricho e carinho ao confeccioná-lo.



BAÚ DE LEMBRANÇAS

No primeiro dia de aula solicite aos alunos que cada um confeccione com auxílio dos pais um pequeno baú, utilizando os materiais que quiserem (papelão, pote plástico, latinha, garrafa PET, papel mico-ondulado, EVA, etc) O "baú" ficará na escola e nele poderão ser guardadas qualquer tipo de lembrança (bilhetes, figuras, pequenos objetos). Ao final do ano letivo, cada criança abre seu baú, relembrando os bons momentos vividos.




RODA DA CHAMADA



Materiais:
  • Cartolinas de várias cores
  • Papel micro-ondulado
  • Papel contact
  • Papel sulfite 
  • Tesoura e cola 
  • Velcro
Como fazer:
  1. Faça uma casa e uma escola com cartolina. Faça o telhado da casa com papel micro-ondulado vermelho. Na escola escreva o nome do colégio no qual trabalha.
  2. Dica: você pode perguntar aos alunos se eles moram em casa ou prédio. Se a maioria morar em prédio, você pode confeccioná-lo no lugar da casa.
  3. Escreva os nomes das crianças com letra bastão em retângulos de papel sulfite.
  4. Cole em um retângulo de cartolina colorida maior para ficar uma margem.
  5.  Cole uma foto da criança.
  6.  Coloque velcro ou fita dupla face atrás das plaquinhas com os nomes e as fotos, na casa e na escola.



RODA DA ROTINA

Preparação:
  • Faça um cartaz de cartolina com o titulo ROTINA.
  • Faça diversas plaquinhas de papel-cartão com uma palavra-chave e uma imagem relacionadas às atividades que as crianças costumam realizar (parque, lanche, pinturas, Educação Física etc.). Encape com papel contact para que durem mais.
  • Coloque velcro nas plaquinhas e no cartaz.


Atividade:
* Na roda de conversa, conforme for contando a rotina daquele dia, fixe as plaquinhas no cartaz. Peça a ajuda das crianças para encontrá-las.
* Ao final do dia faça, novamente, uma roda para as crianças contarem qual foi a atividade de que mais gostaram, a de que menos gostaram etc.



Fonte: Guia Prático para Professoras- Educação Infantil

COMO VIVEM AS MINHOCAS

Observe esse anelídeo com os alunos e discuta a sua importância para o meio ambiente.

As minhocas são animais muito utilizados na jardinagem porque ajudam na produção do húmus, que é um adubo natural. Além disso, as galerias que elas cavam embaixo da terra ao se movimentarem deixam o solo mais fofo e aerado,facilitando a infiltração de água e o desenvolvimento de plantas. Para que os alunos entendam a importância das minhocas para o solo e porque elas ficam o tempo todo sob a terra, sugere-se que esses anelídeos sejam levados para a saia de aula para a realização de duas atividades simples. Confira!


Fonte: Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental I

XÔ DENGUE!!!!

Realize atividades para conscientizar os alunos e ensiná-los a se prevenirem dessa doença.


A dengue pode matar caso não seja diagnosticada e tratada corretamente. E embora tenha os mesmos sintomas de uma gripe, pode ser agravada se usarmos remédios antigripais, como aspirina e AAS.

Devido à gravidade dessa doença e ao alto número de casos registrados no Brasil,é interessante que esse assunto seja levado para as salas de aula do Ensino Fundamental 1, com a intenção de informar os alunos sobre o modo de transmissão, as formas de prevenção e os principais sintomas. Claro,que de uma forma lúdica e atraente!

Veja a seguir algumas atividades que vão envolver os alunos:


CARTILHA DA PREVENÇÃO


Confeccione com os alunos uma cartilha com dicas importantes de prevenção contra o mosquito da dengue. O modelo a seguir é formado por vários cartazes, que devem ser colados na parede da sala.


1- Pesquise e elabore junto com os alunos, algumas dicas para prevenção da dengue. Digite as dicas e recorte-as em formato de fichas.

Modelo:

2- Cole cada dica em uma folha de papel sulfite.

3- No cartaz "garrafas plásticas", cole uma garrafa PET com a boca para baixo.

4- Encha um saco plástico transparente com lixo (papel picado) e cole no cartaz referente ao lixo.

5- No cartaz "plantas" faça uma de papel de seda e coloque em um fundo de garrafa PET.

6- Em outro cartaz cole um canudo com folhas (desenhadas e recortadas em um papel verde) para ilustrar um a"calha entupida".

7- Ilustre a capa com o desenho do Mosquito Aedes aegypti. Esta deverá iniciar a sequência de cartazes na parede.

ESTANDE DA DENGUE

Se em sua escola é realizada uma feira de Ciências, sugira a um dos grupos este estande, no qual os alunos podem expor aos visitantes as causas e os sintomas da dengue.


* Monte uma mesa expositiva com o Aedes aegypti e outros mosquitos, destacando as diferenças entre eles.

Você pode expor imagens dos mosquitos ou eles mortos.

*Entre em contato com a Secretaria da Saúde de seu município e busque amostras do vírus que possam ser visualizadas pelo microscópio.

Atenção: essa atividade precisa da orientação e do acompanhamento de um professor



PARA INCREMENTAR AS AULAS


JOGOS:

O Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) disponibiliza gratuitamente em seu site quatro fascículos da série”Com Ciência na Escola" que traz além de informações sobre a dengue, jogos que podem ser aplicados com a sua turma.
O endereço é http://www.fiocruz. br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys!start.htm?sid=86


GIBIS:

A Vedacit produziu em parceria com o Estúdio Maurício de Souza, um folheto explicativo sobre o combate à dengue para uso em atividades escolares e comunitárias.
Disponível para donwload ou impresso em: http://www.vedacit.com.br/neu/turma-da-monica.php


Fonte: Guia Prático para professores de Ensino Fundamental I (ano 5, nº 48)

CIÊNCIAS NATURAIS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

O que e como deve ser trabalhada a Ciências Naturais nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental?


O ensino de Ciências Naturais há aproximadamente 40 anos passou a integrar o Currículo. Até a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases nº 4.024/61 o ensino de Ciências Naturais se dava apenas nas duas últimas séries do antigo ginásio e, após esta Lei, o ensino desta disciplina passou a fazer parte de todas as séries ginasiais. A Lei 5.692/71 tornou obrigatório o ensino de Ciências Naturais em todas as séries do primeiro grau (hoje Ensino Fundamental). Quando foi promulgada a Lei nº 4.024/61, o ensino era tradicional, onde os professores transmitiam conhecimentos acumulados pela humanidade através de aulas expositivas e os alunos os absorviam. O conhecimento científico era tomado como neutro e a verdade científica não era questionada. A partir da Escola Nova, o ensino de Ciências se deslocou para a questão pedagógica e os objetivos além de serem informativos, passaram a ser formativos. 

Nos anos de 1970 houve uma crise energética e os problemas relativos ao meio ambiente e à saúde passaram a ser obrigatórios em todos os currículos das Ciências Naturais, abordados de diferentes formas e níveis. A produção de programas pela aproximação de conteúdos de Biologia, Química e Geociências deu lugar a um ensino que integrava diferentes conteúdos, que representava um desafio para a Didática de Ciências. 

Durante a crise político-econômica a crença na neutralidade da Ciência foi abalada e o campo de Ciências Naturais foram discutidas questões como a configuração de uma tendência do ensino, conhecida como “Ciência, Tecnologia e Sociedade”, que é importante até os dias de hoje. Houve, então, uma renovação dos critérios para escolha dos conteúdos, mas os métodos de ensino/aprendizagem ainda persistiam na crença no método da redescoberta que caracterizou a área nos anos de 1960.

Hoje, existem muitas produções acadêmicas voltadas à investigação das pré-concepções das crianças, onde o professor conta com a curiosidade de seus alunos em relação à natureza e tecnologias que eles convivem. Mas os alunos só aprendem se os professores criarem oportunidades para que eles pensem e se manifestem.


Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), as Ciências Naturais têm como objetivos gerais:

• Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;

• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e sua evolução histórica;

• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir dos elementos das Ciências Naturais, colocando em práticas conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

• Saber utilizar conceitos científicos básicos associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

• Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc. para coleta, organização e discussão de fatos e informações;

• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

• Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva;

• Compreender a tecnologia como meio de suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.


CONTEÚDOS

Na área de Ciências Naturais, os conhecimentos são desenvolvidos por diferentes ciências e por conhecimentos relacionados às tecnologias. Há uma grande variedade de conteúdos divididos em áreas específicas, como Biologia, Astronomia, Biologia, Química, Física e Geociências, que devem ser considerados no planejamento dos professores.


Ambiente
Esta temática permite apontar para relações recíprocas entre sociedade e ambiente, marcadas por necessidades humanas, conhecimentos e valores. As questões específicas dos recursos tecnológicos estão ligados às transformações ambientais, que também são importantes para serem desenvolvidos. 

Os conceitos de Ecologia são construções teóricas e não fenômenos observáveis ou passíveis de experimentação, o que é o caso das cadeias alimentares, do fluxo de energia, da fotossíntese, da adaptação dos seres vivos ao ambiente e da biodiversidade. 

De acordo com a Síntese dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências, estes [...] não são aspectos que possam ser vistos diretamente, só podem ser interpretados, são ideias construídas com o auxílio de outras mais simples, de menor grau de abstração, que podem, ao menos parcialmente, ser objeto de investigação por meio da observação e da experimentação diretas (s.d. p. 32).


Ser Humano e Saúde 
Para o aluno, a aprendizagem sobre o corpo humano deve estar associada a um melhor conhecimento do próprio corpo, por ser seu e ser único e com o qual ele tem uma intimidade e uma percepção subjetiva que ninguém mais pode ter, o que favorece o desenvolvimento de atitudes de respeito e consideração pelo próprio corpo e pelas diferenças individuais (Síntese dos PCNs, sd, p. 32). 


Recursos Tecnológicos
Enfoca as transformações dos recursos materiais e energéticos em produtos necessários às pessoas, como aparelhos, máquinas, instrumentos e processos que possibilitam essas transformações e as implicações sociais do desenvolvimento e do uso de tecnologias. Pretende formar alunos que compreendam e utilizem recursos tecnológicos que se aplicam e se ampliam na sociedade. Reúne conceitos como matéria, energia, espaço, tempo, transformação e sistemas aplicados às tecnologias que são mediadoras das ações do homem com seu meio. A escolha dos conteúdos deve ser estimulante e de interesse dos alunos, para que sirva à sua aprendizagem de procedimentos, ao desenvolvimento de valores e construção da cidadania.



REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO

Para se trabalhar com Ciências Naturais a curiosidade dos alunos pode ser transformada na principal aliada do professor, em relação à natureza e aos objetos e equipamentos tecnológicos com os quais a criança convive. Para que os alunos entrem em contato com muitos temas ligados à aprendizagem científica e tecnológica, o professor deve utilizar de atividades variadas. 

Utilizando de aulas teóricas e experiências concretas o ensino de Ciências Naturais vai ajudar o estudante a compreender o mundo em que ele vive. Esse ensino deve discutir as relações do homem com a natureza e também contribuir para a formação de pessoas íntegras e autônomas. 

Aprender Ciências é aprender a ler o mundo. A leitura do mundo implica expressar, através de palavras, o conhecimento adquirido na interação com o ambiente e com as outras pessoas, construindo, integrando e ampliando conceitos. Envolve também o conhecimento de si mesmo, como um organismo vivo e autoconsciente, percebendo as interações que estabelecemos e a interdependência fundamental à vida. Nesta perspectiva o ensino de Ciências permite, simultaneamente ao desenvolvimento de conceitos, o desenvolvimento da inteligência e das habilidades da criança, proporcionando à professora o prazer de contribuir para isso (BORGES e MORAES, 1998, p. 15).

Quando os alunos envolvem-se ativamente proporciona a ampliação e a modificação do que os estudantes já sabem a respeito de variados conceitos. 

Zabala (2002, p. 196) nos diz que: Os métodos globalizados nascem quando o aluno é considerado o protagonista do ensino, isto é, quando o fio condutor da educação desloca-se das matérias para os alunos e, assim, para suas capacidades, seus interesses e suas motivações. 

Logo, os métodos globalizados surgem para suprir a necessidade de uma melhor aprendizagem, o aluno é considerado o personagem principal do processo ensino-aprendizagem, e é visto como alguém que possui capacidades, interesses e motivações que precisam ser consideradas. No ensino de Ciências Naturais o interesse do aluno pode vir a ser o ponto de partida para os conteúdos a serem trabalhados se apresentando com um problema a ser resolvido, essa problematização busca promover mudanças conceituais do que os alunos já sabem e conhecem ao virão a aprender.

Podemos, então entender que incluir o conteúdo, utilizando o enfoque globalizador, no método globalizado, é uma tarefa que deve se dar através de um processo paralelo de trabalho do tema escolhido. Ou seja, para trabalhar um conteúdo considerado relevante e imprescindível para a formação do aluno, é necessário primeiro conhecê-lo e utilizá-lo, partindo sempre da realidade e do interesse do aluno. As atividades de aprendizagem podem ser incluídas e relacionadas aos exercícios e experiências que permitem compreender e conhecer o tema trabalhado. 



ATIVIDADES:


1. Germinação e partes da planta:
Iniciar contando a história de João e o Pé de Feijão. Depois de contar a história, perguntar aos alunos se eles sabem como o feijão do João brotou. Anotar no quadro as hipóteses dos alunos. Após o levantamento de hipóteses, explicar que a semente do feijão passa por um processo de germinação que dura alguns dias e não uma noite como na história.

Materiais: sementes de feijão, algodão, potes de plástico, cadernos, lápis e lápis de cor.
Deixar sementes de feijão sobre algodão embebido em água, para que os alunos possam observar as fases iniciais do desenvolvimento da planta. Verificar de onde surgem as primeiras folhas e de onde vem a raiz, acompanhando as modificações que acontecem no embrião, até que surjam as folhas verdadeiras. Mudar, periodicamente a posição da plantinha, observando o sentido em que crescem o caule e a raiz e o seu comportamento quando essa posição é alterada.

Procedimentos:
1. Deixar de molho, de um dia para o outro, algumas sementes de feijão (3 a 5).
2. Colocar as sementes sobre o algodão embebido em água, num pote de plástico (pote de margarina ou, de preferência, um pote plástico transparente, formado com o fundo de uma garrafa de refrigerante ou de água mineral).
3. Observar diariamente, registrando no caderno as transformações que acontecerem.

Propor que os alunos façam, cada um a sua experiência com os feijões, seu processo de germinação no algodão. Esta observação leva alguns dias, então propor que façam um relatório, anotando dia-a-dia. Explicar que a água e a luz são necessárias à vida das plantas, porque as utilizam para fabricar o seu alimento. Nem todas as plantas necessitam da mesma quantidade de água, mas a maioria necessita de luz abundante. No solo, existe água e outras substâncias que as plantas também utilizam para se alimentarem. E que cada tipo de planta necessita de uma determinada temperatura para viver. As plantas podem nascer a partir de sementes. Para que elas nasçam, cresçam e se desenvolvam, necessitam de terra adubada, água, ar, luz e calor. Explicar também que por ser no algodão, a semente não terá uma vida muito longa, mas ela serve para explicar esse processo de germinação das sementes.Depois das sementes terem germinado, é possível também mostrar às crianças as partes da planta: raiz, caule, folhas e fruto. 



2. Como os rios se defendem da poluição:
Na edição especial da revista Nova Escola: PCNs Fáceis de Entender há esta atividade, desenvolvida pelo professor Vinícius Signorelli. Esta atividade tem como objetivo mostrar aos alunos que a água da chuva ajuda os rios a combater a poluição. Rios que sofrem por receber detritos como esgoto não tratado ou produtos químicos eliminados por indústrias vão, ao longo de seu curso, ganhando água limpa, que vem da chuva. Aos poucos, esta água vai diluindo os poluentes e diminuindo os efeitos nocivos deles. Para demonstrar o processo, são necessários quatro copos, água e detergente. 

Seguir os seguintes passos:
a) Colocar uma colher (de sopa) de detergente em meio copo de água
b) Ação da água: acabar de encher com água esse copo e mexer para fazer espuma
c) Diluição: Despejar metade em outro copo, juntando uma quantidade igual de água e mexer
d) Resultado: repetir o processo duas vezes e ver que a espuma diminui no quarto copo.

Aproveitar nessa atividade para explicar às crianças que os elementos da natureza interferem uns sobre os outros.



3. Vulcão em atividade - Montanhas que explodem
Perguntar aos alunos o que eles acham de assistir os fenômenos da erupção de um vulcão, pedindo que observem o espalhamento do magma. 

Serão necessários os seguintes materiais:
• Jornal velho
• Vinagre
• Uma colher de chá de bicarbonato de sódio
• Tinta guache vermelha ou corante vermelho para comida
• Um copo limpo e uma colher
• Uma seringa de injeção, sem agulha, limpa e seca
• Um tubo plástico para filme fotográfico, com tampa
• Um prato grande ou uma travessa
• Areia comum

Passos a seguir:
a) Antes de qualquer coisa, forrar a mesa onde irá trabalhar, para evitar que a “lava” cause muita sujeira.
b) Faça um pequeno furo na tampa do tubo de filme, pelo qual possa entrar a ponta da seringa.
c) Ponha um pouco de bicarbonato de sódio no tubo e coloque-o no centro da mesa.
d) Tampe-o bem e, com a areia, forme uma pequena “montanha” envolvendo-o. Deixe livre a abertura na tampa.
e) Coloque um pouco de vinagre no copo.
f) Junte tinta vermelha ou corante de alimentos ao vinagre e mexa bem. Isso fará a “lava” vermelha, ou seja, da cor da lava que sai dos vulcões.
g) Encha a seringa com vinagre colorido e, introduzindo sua ponta na abertura da tampa, coloque vinagre o tubo plástico.
h) Retire rapidamente a seringa e observe a erupção do “magma”.
i) Repita a experiência outras vezes, variando as quantidades de vinagre ou de bicarbonato de sódio.

Essa atividade permite observar que as bolhas se desprendem, formando a espuma colorida que foi vista. Estas bolhas são chamadas de dióxido de carbono. Esse gás que se formou de uma reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio, pressiona as paredes do frasco, forçando a saída do líquido borbulhante para fora, de forma semelhante ao que ocorre nos vulcões. Algumas vezes a pressão interna é tão grande que a própria tampa do frasco pode ser arremessada, do mesmo jeito que acontece em algumas explosões vulcânicas.



4. Reciclagem educativa:

Procedimentos:
a) Selecionar o papel conforme sua textura.
b) Picar o papel em porções de aproximadamente quatro por quatro centímetros.
c) Hidratar o papel, em um balde, deixando o mesmo de molho em água durante um período mínimo que varia de acordo com sua textura. Hidratá-lo bem é o primeiro segredo para obtermos uma boa massa. É preferível aumentar o período de hidratação do que diminuí-lo.
d) Triturar o papel em liquidificador.
e) Despejar o conteúdo do copo do liquidificador em uma bolsa de pano. Utiliza-se também um saco de tecido, colocado dentro de um balde, com a sua porção superior dobrada sobre a borda do mesmo. 

Fechar a bolsa e erguê-la levemente com uma das mãos. Com a outra ir girando a bolsa com o conteúdo, enquanto efetua leves pressões sobre ela. Uma vez expulso o excesso de água da bolsa, teremos a nossa massa de papel pronta.

Tabela: tempo de hidratação do papel conforme sua textura:

TIPO DE PAPEL TEMPO DE HIDRATAÇÃO
toalha 2 dias
jornal 7 dias
ofício 20 dias
papelão 30 dias


5. A lição da terra fértil:

Explicar aos alunos como bactérias e fungos decompõem substâncias orgânicas presentes no solo, a decomposição feita por estas bactérias e fungos, transformando restos orgânicos, como corpos de animais mortos e folhas que caem das árvores, em substâncias simples, principalmente nitrogênio. Assim, essas substâncias podem ser absorvidas pelas plantas que se nutrem delas. Reproduzir em pequena escala o processo de decomposição de matéria orgânica e criar, num caixote, um solo rico em nutrientes, e apropriado para o desenvolvimento de vegetais. É preciso tomar alguns cuidados: deixe o caixote na sombra e, se aparecerem insetos ou larvas, não usar inseticidas para matá-los, retirá-los com luvas. Para realizar o trabalho proposto, são necessários dois meses, aproximadamente.

Materiais:
Um caixote forrado com saco plástico, folhas (verdes e secas), borra de café, serragem, uma colher, um termômetro e cascas de ovos.

Procedimentos:
Colocar terra no caixote até ocupar a metade dele. Então, misturar os demais componentes à terra. Regar o caixote diariamente, (sem encharcar, se houver muita umidade, regar um pouco menos, observando que a temperatura da terra aumenta) por algumas semanas, até que não dê mais para distinguir as folhas e os restos orgânicos.



6. Ar:

Os alunos podem observar os ventos e construir instrumentos simples, como cata-ventos e aviões de papel, para entender dois temas: a existência de ar ao nosso redor e o vento, que é o ar em movimento e também uma forma de energia.

Materiais para o cata-vento:
• 1 folha de papel 
• 1 palitinho de churrasco 
• 1 alfinete 
• 1 canudinho 
• uma rodela de cartolina 
• cola 
• tesoura 
• lápis de cor
• papéis coloridos ou tinta guache 

Recortar um quadrado com lados de 20 cm cada. Para o seu cata-vento ficar bem colorido, dividir esse quadrado em quatro triângulos, traçando as diagonais. Pintar ou fazer uma colagem diferente em cada um desses triângulos. Mas só de um lado da cartolina. Fazer um traço nessas marcas diagonais, tomando cuidado para que os traços não se encontrem no centro do quadrado. Usando uma régua para medir, os traços devem ter o mesmo tamanho. Os traços devem estar iguais aos do desenho. Depois disso, recortar a linha tracejada. Pegar uma ponta do triângulo e levar até o meio do quadrado. Não precisa dobrar! Fixar com a cola. Fazer isso com uma ponta de cada triângulo alternadamente. Para dar estabilidade ao cata-vento, recortar uma rodela de cartolina. Com um alfinete, fazer um furo exatamente no meio desse círculo. Levar o círculo até a “cabeça” do alfinete. Furar também o centro do cata-vento e prender com a cola ao círculo. Um pedacinho de canudinho enfiado no alfinete antes de ser pregado no palitinho de churrasco também ajuda o cata-vento a ter mais estabilidade. Por último enfiar o alfinete no palitinho de churrasco como se fosse um prego. Para evitar que a ponta do alfinete machuque alguém durante a brincadeira, cortar um pedacinho de borracha e prenda no alfinete como uma tarraxa sem deixar sobrar a ponta.



SUGESTÕES DE LEITURAS:

* Revistas/Coleções:
Revista Ciência Hoje das Crianças – Editora Global
Coleção Ciência Hoje na Escola – Editora Global
Volume 1: Céu e Terra
Volume 2: Bichos
Volume 3: Corpo Humano e Saúde
Volume 4: Meio Ambiente: Águas
Volume 5: Ver e Ouvir
Volume 6: Química no Dia-a-dia
Volume 7: Tempo e Espaço
Volume 8: Matemática – Por quê e Para quê?
Volume 9: Evolução
Volume 10: Geologia
Revista Recreio – Editora Abril
Revista Mundo Estranho – Editora Abril
Revista Superinteressante – Editora Abril
Coleção Esses Bichos Incríveis

* Sites:
Ciências Hoje das Crianças: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2010/213
Recreio: http://recreionline.abril.com.br/
Mundo Estranho: http://mundoestranho.abril.com.br/
Superinteressante: http://super.abril.com.br/
Uol crianças: http://criancas.uol.com.br/
Cocoricó: http://www.tvcultura.com.br/cocorico/
Betinho Carrero: http://www.betinhocarrero.com.br/
Terra Crianças: http://criancas.terra.com.br/
Menino Maluquinho: http://www.meninomaluquinho.com.br/
IG Crianças: http://crianca.ig.com.br/


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BORGES, Regina Mª Rabello; MORAES, Roque. Educação em ciências nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília; MEC, 1998.

CARNEIRO, Celso Dal Ré. Montanhas que explodem. Ciência Hoje na Escola: Geologia. São Paulo: Global, 2000. 10 v. 

PCNs Fáceis de Entender – 1ª a 4ª série. Nova Escola: Edição Especial. São Paulo: Abril, 1998. 

SÍNTESE dos Parâmetros Curriculares Nacionais. São Paulo: Didática Paulista, s.d.

ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Fonte: Não recordo, apenas que foi postado por Aline Neves em algum local da net. Achei muito interessante e compartilho aqui.


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Queridos (as) seguidores do Blog Alfabetização Divertida, estou com bastante material para postar no blog, mas com pouco tempo para isso e sem conseguir organizar bem as ideias... Que tal vocês darem uma super ajuda? Basta deixar um recadinho ou comentário com sugestões para assuntos a serem abordados nas próximas postagens. Assim fica mais fácil e consigo direcionar as postagens para atender as necessidades/curiosidades de vocês. Agradeço!!! Mil beijos!



segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

MARCHINHA DE CARNAVAL

Como sou defensora do uso de portadores textuais diversos em sala de aula, promovendo assim um ambiente alfabetizador, além de ser um excelente recurso para exploração da leitura, não poderia deixar de compartilhar essa ideia super simples e criativa aqui:

Uma Marchinha de Carnaval, que além de toda exploração musical e corporal que deverá ser feita com as crianças, também será explorada quanto à leitura, tipo de texto, ortografia, rimas, etc.

O cartaz, além da música, poderá conter pequenas máscaras confeccionadas pelas crianças ou ilustrações referentes à marchinha, visto que aquilo que elas participam da produção ou produzem sozinhas tem muito mais significado para a aprendizagem...


Não anotei a fonte, se alguém for o elaborador dessa atividade, solicite os créditos via comentário.

ALLAH-LÁ-Ô



BATERIA CARNAVALESCA

   Ensine seus alunos a fazerem seus próprios instrumentos e animarem seus colegas durante o dia de festa carnavalesca.



Objetivos:
★ Fabricar alguns dos principais instrumentos de percussão usados na preparação do Carnaval;
★ Estimular a criatividade, o interesse por culturas e costumes e a pesquisa sobre personagens  carnavalescas, como o Rei Momo;
★ Incentivar o convívio social.

   O Carnaval está chegando e as escolas começam a se planejar sobre como comemorarão essa data com os pequenos. Um baile à fantasia é sempre uma escolha interessante, já que as crianças adoram, mas Carnaval, no Brasil, também tem como uma de suas principais características o samba e a bateria das escolas de samba. Então, que tal ensinar os pequenos a fabricar alguns dos principais instrumentos de percussão usados na preparação dessa grande festa e, depois disso, fazer ela acontecer?






Você sabia?
No Carnaval brasileiro, o pandeiro é instrumento muito utilizado. O pandeirista, muitas vezes, toca o instrumento enquanto uma sambista dança na sua frente. Também são vistas acrobacias giratórias com o pandeiro.



Você sabia?
O Rei Momo é um personagem da mitologia grega que se tornou um símbolo do Carnaval. Ele é filho do sono e da noite e acabou expulso do Olimpo – morada dos deuses – porque tinha como diversão ridicularizar as outras divindades.


Fonte: Guia Prático para Professores de Educação Infantil


DE OLHO NO CARNAVAL!!!

É hora de aproveitar esse momento e trabalhar a criatividade da criançada.

O Carnaval no Brasil é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo - com quase uma semana de festa, músicas, danças e alegria. O carnaval chegou ao país influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa, em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem europeia. 

No final do século 19, começaram a aparecer no Brasil os primeiros blocos carnavalescos. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está aí a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais. O carnaval foi crescendo e se tornando cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. 

Como não passar em branco esse período tão importante no cotidiano da escola? Algumas atividades podem ajudar os professores a comemorarem o carnaval e ainda desenvolver habilidades nas crianças.

Baile de carnaval 

  Que tal um momento para dançar, festejar e pular, assim como se faz nas grandes festas de carnaval? A ideia é que as crianças venham fantasiadas para a escola e nesse dia dançarão ao som das marchinhas de carnaval e de adereços produzidos por eles mesmos. Para aumentar ainda mais a criatividade, porque eles mesmos não produzirem suas próprias fantasias?


Balangandans 
Objetivos:
★ Construir o próprio adereço de carnaval.

Materiais:
★ Papel crepom colorido
★ Barbante
★ Fita adesiva
★ Tesoura

Como fazer: 
1. Pegue o papel crepom e corte ele inteiro em pedaços com cerca de 4 cm.

2. Pegue dois pedaços desses, se possível, de cores diferentes e dobre as pontas deles.

3. Enrole essas pontas a um pedaço de barbante com cerca de 60 cm.

4. Depois, é só enrolar o crepom e o barbante a uma fita adesiva e o balangandam está pronto para ser chacoalhado para todos os lados pelas crianças no baile de carnaval.


Máscaras carnavalescas de pratos de papelão

   Cada criança recebe um prato de papelão do tamanho de sobremesa e basta desenhar e recortar um círculo onde ficará os olhos e a boca e pintar, colar adereços, enfim, enfeitar cada um a seu modo com vários materiais disponíveis. Depois, é só esperar secar e usar as máscaras no baile de carnaval. 



Você sabia? 
   O carnaval não é comemorado somente no Brasil, mas em várias partes do mundo como Alemanda, Reino Unido, EUA e Veneza. 



Fonte: http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/105/artigo246172-2.asp

CARNAVAL À VISTA!!!

Objetivos:
★Estimular o interesse por culturas e costumes diferentes;
★ Desenvolver a compreensão histórica e geografia;
★ Despertar o gosto pela pesquisa;
★ Evidenciar a pluralidade cultural existente.

Faixa etária: a partir do 3º ano.


    No começo do ano, o que mais se destaca é essa festa feita de samba, desfiles, alegorias, trios elétricos, frevo e até galo da madrugada. Mas, isso tudo, dependendo da região onde vivem, as crianças já conhecem. Então, que tal inovar, apresentando o carnaval de Veneza (Itália), que é diferente em estilo, ritmo e espírito de qualquer outro carnaval do mundo? De forma interdisciplinar, o tema rende uma verdadeira aventura pela história, geografia, meio ambiente e até pela pluralidade cultural.

Uma celebração de elite 


   Em Veneza, o carnaval surgiu graças à elite intelectualizada e hedonística. As fantasias e as famosas máscaras venezianas inspiram-se na elegância e bom gosto dos trajes dos séculos XVII e XVIII, ou nas personagens da Commedia Dell´Arte, em que figuram os conhecidos pierrôs, colombinas e polichinelos. 

   Por volta do século XI, a festa chegava a durar até seis meses e o uso de máscaras encobria de pequenos furtos até homicídios. Então, no início do século XVII, as autoridades proibiram o uso das mesmas, na tentativa de preservar a tranquilidade social. 

   Dois séculos depois, a festa quase que deixou de existir. Mas, em 1980, ao ser encorajada pelas autoridades, ela se revigorou e hoje atrai cerca de 100 mil pessoas que, apesar do frio e da ameaça das marés altas, que frequentemente inundam a Praça de São Marcos, concentram-se na cidade a fim de admirar o luxo das fantasias e das máscaras. Em paralelo, nas belas mansões e palácios do Gran Canale, ocorrem luxuosos bailes, regados a champanhe e animados por grandes orquestras. A alta sociedade internacional se veste com trajes inspirados nas óperas de Verdi, para dançar valsa, tarantela e até mesmo o samba. O povo, por sua vez, diverte-se de maneira bem mais desinibida, incluindo as crianças que brincam em grupo, com fantasias bem coloridas.


O trabalho a partir da apresentação do texto:

Para facilitar o aprendizado, em paralelo a leitura do texto, mostre fotos do carnaval de Veneza, da própria cidade e de seus canais.

★ Depois, peça para a criançada estabelecer, verbalmente, em forma de texto ou em cartazes, as diferenças e semelhanças entre o carnaval brasileiro e o de Veneza, a partir da origem da festa, das vestimentas usadas, das pessoas que se divertem, do clima, dos ritmos que são executados, entre outros detalhes que elas mesmas irão apontar. 

★ De forma interdisciplinar, na aula de historia, sugira pesquisas sobre a origem do carnaval brasileiro e dos diferentes tipos de festas que ocorrem nas mais variadas regiões do nosso país. 

★ Na aula de geografia, a partir de um atlas ou mapa mundi, peça que localizam Veneza e tracem um paralelo com suas respectivas cidades ou locais em que ocorrem festas de carnaval em solo brasileiro, evidenciando peculiaridades de cada uma delas. 

★ Em relação ao meio ambiente, questione o porquê do frio e da ameaça das marés altas que frequentemente inundam a Praça de São Marcos durante o carnaval, em contraposição ao clima do Brasil, com o objetivo de fazê-las perceberem como as estações do ano diferem entre os hemisférios. 

★ Considerando o contexto histórico de cada carnaval, peça que tracem um paralelo com a violência que ocorria em Veneza no passado e a que acontece nas festas brasileiras. 

★ Por último, para trabalhar a pluralidade cultural, sugira que transponham o carnaval de Veneza para terras brasileiras, observando todas as possibilidades e impossibilidades em termos de costumes e valores sociais.


Crie uma máscara veneziana: Abaixo seguem alguns modelos de máscaras que poderão ser confeccionadas pelas crianças.
A atividade poderá ser encerrada com a realização de um Baile de Máscaras em sala de aula.



Fonte: Guia Prático para Professores de Ensino Fundamental- Anos Iniciais